domingo, 9 de fevereiro de 2014

Ela não é



Rodeada de amigos, de danças, de canções com seu nome, amores, amados, transados, na rua, na Augusta. O telefone toca de terça à domingo. Nem atende mais. A campainha toca. Um, dois, três, dez baseados. Cervejas gelando. Todos os dentes se mostram para ela. Ela é. Ela foi. Ela não é mais. Nada é. Nada mais é para ela. Sem amigos, danças, canções, sem nomes, amados, amores ou Augusta. Sem toques, baseados ou dentes. Ela olha para o lado. Chora. Não é mais.