As estrelas me envolviam como jamais havia percebido, a noite brilhava para mim, fria cálida, e triste...
As lembranças das palavras de Cristina corroíam cada fragmento de minha memória, a qual enviava cada lembrança para o pulsar pesado de meu coração, tão frio, cálido e triste como a própria noite. Levantei os dois olhos grandes e redondos para as estrelas, aquelas estrelas que me fitavam e confortavam na noite pálida de primavera. Olhei e, me pus a chorar como nunca dispus-me antes, me pus a sentir as lembranças doloridas de outrora, e fora a primeira vez, então, que apalpei a dor de um amor... a primeira vez, assim, que as lágrimas lastimosas derretiam em minha face como sangue, solvendo histórias que vivi e, que quando acontecidas, pareciam sonhos brilhantes e redondos, tão redondos que me acariciavam de prazer, fazendo-me detectar na vida um doce sabor de felicidade superior... Ah! E como dói a primeira dor de amor... Todos estes sonhos redondos salpicados no chão e, a grande inércia obrigatória que ata nossos movimentos com tal intensidade que se equivale com a própria força gravitacional.
A primeira dor de amor, no entanto, torna-se praticamente uma personagem principal de minha vida. Foi nela, na dor, que pude auto-transparecer meu caráter emocional, e todos os outros alicerces que sustentarão as minhas dores, tão lindas e brutas quanto tantos e todos balbuciados amores que me confortarão nestas noites frias, cálidas e tristes que virão, e irão... assim como o meu amor, assim como minha primeira dor de amor...
As lembranças das palavras de Cristina corroíam cada fragmento de minha memória, a qual enviava cada lembrança para o pulsar pesado de meu coração, tão frio, cálido e triste como a própria noite. Levantei os dois olhos grandes e redondos para as estrelas, aquelas estrelas que me fitavam e confortavam na noite pálida de primavera. Olhei e, me pus a chorar como nunca dispus-me antes, me pus a sentir as lembranças doloridas de outrora, e fora a primeira vez, então, que apalpei a dor de um amor... a primeira vez, assim, que as lágrimas lastimosas derretiam em minha face como sangue, solvendo histórias que vivi e, que quando acontecidas, pareciam sonhos brilhantes e redondos, tão redondos que me acariciavam de prazer, fazendo-me detectar na vida um doce sabor de felicidade superior... Ah! E como dói a primeira dor de amor... Todos estes sonhos redondos salpicados no chão e, a grande inércia obrigatória que ata nossos movimentos com tal intensidade que se equivale com a própria força gravitacional.
A primeira dor de amor, no entanto, torna-se praticamente uma personagem principal de minha vida. Foi nela, na dor, que pude auto-transparecer meu caráter emocional, e todos os outros alicerces que sustentarão as minhas dores, tão lindas e brutas quanto tantos e todos balbuciados amores que me confortarão nestas noites frias, cálidas e tristes que virão, e irão... assim como o meu amor, assim como minha primeira dor de amor...