-Faz muito tempo que fiz este texto, uns anos, pra ser mais exata. Bem, reconheço que está meio mal escrito e, principalmente, de difícil entendimento, meio confuso, rs. Entretanto, eu gosto dele e tem papel fundamental de uma fase boa da vida minha vida.
Se tiverem paciência para ler, meus queridos, fiquem à vontade. Afinal, não passam de balbucios rabiscados, e só... ;)
Tardes sujas e jovens
As folhas amareladas de Outono envolviam a brisa da tarde em meio a tantas conversas jogadas fora, e a muitos sons, tons e vozes com a música que emitia das cordas dos dois violões desafinados. As embalagens de cervejas e de pão sujavam a visão verde da natureza que nos rodeava. Assim como os pensamentos e vontades sujas, alguns cantos escureciam os sorrisos que queriam brilhar. No entanto, tudo era muito diferente de alguns outonos passados. Os risos e sorrisos de meus queridos companheiros eram mais maliciosos, embora que, em tudo isso, e em meio a tantas mudanças, eu sentia o amor amadurecido naquelas jovens velhas pessoas. Tudo que alguns de nós queríamos, na verdade, é que aquilo fosse tão puro e inocente quanto várias vezes achamos que realmente era, mas a cada vez que sentíamos o olhar um do outro, nos bastava para o conformismo de tudo ter mudado.
Na fala gritante de nossas conversas, os vinte reais surgem repentinamente, e é pouco. Os outros cinco reais surgem também em minhas mãos, já direcionados pelos olhos em fúrias e angustiados de meu amigo, mas ninguém se comove. Apenas eu e meus dois capetas, achamos que isso seria a coisa mais importante a partir dali, ou nem tão importante quanto parece, porém, em meio a aquela confusão, digamos que... necessário.
E assim, eu e meus capetas, nos contentamos com a parte chutada que nos restou. Não reclamamos. Continuamos ali com nosso segredo. A partir de então, não quis mais ver as outras pessoas que me rodeavam, antipáticas e apáticas com aquela fumaça verde na minha cara, e aquelas letras fora do ritmo que já não fazia sentido algum. Não pelo "Charlie", e nem por nada. É apenas mais uma de minhas loucuras, que essa, realmente, nem eu compreendo. Tudo o que queria, não era mais daquilo, nem daquele... era apenas o colo de amor que um de meus capetas oferecia, que então, o outro lado dele, era uma bela flor, exalando amor, e apenas amor. Sorte a minha, que minha menina, tem todas as coisas que eu mais desejo. E a hora que eu desejo, ela também deseja. E basta o tempo certo, para perceber, quando eu quero o capeta, e quando eu quero a flor.
Porém, são balbucios rabiscados de tardes balbuciadas...e só.