Na gastura da ponta de meu lápis, direcionei estes olhos de cores indefinidas ao próprio. Observei-o e, como em uma nuvem doce sobre a minha cabeça, pairei em um ar de letras dançantes a contemplar minha mente, mente esta que...ah! Mal sei eu decifrá-la. Pois bem, permito que meus dedos, que juntam estes balbucios de palavras, expliquem melhor.
Uma mente em forma de poesia, por mais tentativas que aplique, jamais terá a óptica normal, como a de outras tantas pessoas que, sinceramente, os poetas invejam. A cama arrumada, assim como a mente...estas pessoas arrumam suas camas e arrumam suas mentes, pelo mesmo motivo com o qual são simples facilmente entendidas... Bem, ao menos aparentam. Os seres mergulhados ao lago de poesias, simples e suavemente, não conseguem manter compactada tal forma de sensibilidade. Aos olhos do poeta, tudo se transforma em rabiscos de uma folha de cetim.
O que importa, entretanto, quem é mais atípico ou não?
Afinal, são balbucios rabiscados...e só.
Que lindo Isa!!! Vc está escrevendo cada vez melhor...PARABENS LINDA E QUERIDA!!!!
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